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DIEGO NIETO DE ALBUQUERQUE
1ª Edição
Ano :2019
Páginas: 166
"A análise de Nieto vai muito além de um mero estudo sindical, econômico ou jurídico, para se transformar numa análise profunda (filosófica) da civilização capitalista, anunciando suas contradições e lacunas. Neste aspecto, a obra contrapõe um quadro econômico e social, no capitalismo avançado e suas consequências humanitárias, a um pano de fundo ético-moral, alicerçado naquilo que ele denomina: uma nova economia moral."
Michel Zaidan Filho
SUMÁRIO
PREFÁCIO
1. INTRODUÇÃO
2. DEFININDO O PROBLEMA – A CRISE DO PROCESSO CIVILIZATÓRIO DECORRENTE DA CRISE ESTRUTURAL, SISTÊMICA E MORAL DO CAPITAL – ENFRENTANDO AS PERSPECTIVAS DE SUA FORMULAÇÃO E A REALIDADE CONTEMPORÂNEA
2.1. Alguns esclarecimentos iniciais: do capitalismo, da burguesia, do trabalho e da força de trabalho como componentes fundamentais do sistema
2.2. Algumas faces da crise contemporânea como evidências da necessária reformulação sistêmica para a construção de novas realidades
2.2.1. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude na perspectiva do “fim dos empregos” e da informalidade
2.2.2. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude, na perspectiva da “era do capital improdutivo” e “da concentração” incrível das riquezas
2.2.3. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude, na perspectiva de István Mészáros
2.2.4. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude na perspectiva da morte lenta e dos rituais de sofrimento, nas dimensões de Fernanda Barreto Lira e Jailda Eulídia da Silva Pinto
3. A MORAL MODERNA/INDUSTRIAL COMO FORMULADORA DA MODERNIDADE E O VAZIO CONCEITUAL EM SEUS FUNDAMENTOS NA CONTEMPORANEIDADE, SOB O IMPACTO DA MORAL ECONÔMICA E DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
3.1. A construção da moral moderna como componente imaterial do sistema do Capital, do Estado e da formulação do Direito do Trabalho como mecanismos de constituição hegemônicos na ruptura do paradigma capitalista
3.2. A análise da moral moderna/industrial trazida por Everaldo Gaspar Lopes de Andrade e seu campo de abertura para o futuro através de novos horizontes teóricos no caminho da teoria crítica
3.3. Entre o esgotamento do paradigma produtivo na perspectiva habermasiana e a dialética do esclarecimento de Adorno e Horkheimer para a transição da moral moderna
3.4. As relações na perspectiva contemporânea (pós-moderna?), sua conexão e desconexão com a modernidade. E agora, o que fazer no mundo?
4. A GREVE E OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA PERSPECTIVA DA FORMULAÇÃO DE UMA NOVA MORAL ECONÔMICA
4.1. A greve como fundamento do Direito do Trabalho, os seus momentos revolucionários e reformistas, e sua possível recuperação como elemento de insurreição contra-hegemônica
4.2. Entre a perspectiva de Fernanda Barreto Lira, o velho e o novo internacionalismo operário de Boaventura de Sousa Santos, e a transcendência do modelo clássico ou típico de greve na dinâmica da pós-modernidade – estabelecendo o caminho desta obra
4.3. A formulação dos novos movimentos sociais, a construção horizontal da luta operária, o sindicalismo nessa perspectiva e a conexão com a greve contra-hegemônica
4.4. Algumas alternativas já existentes de enfrentamento ao sistema do capital, o deslocamento das pautas desses novos movimentos e formas de articulação através da greve – o caminho definido do trabalho: trazendo o homem para o centro do debate
5. O SUJEITO EMANCIPADO NA ONTOLOGIA DO SER SOCIAL, ALGUMAS ALTERNATIVAS TEÓRICAS REVOLUCIONÁRIAS PARA A GREVE E OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS NA CONTRIBUIÇÃO DE UMA NOVA PAUTA MORAL HUMANA
5.1. O ser social e a centralidade do trabalho na formulação das estruturas de dominação, com sua crise na dimensão contemporânea no fim do pleno emprego
5.2. Um novo sujeito emancipado na perspectiva marxiana e seu reencontro com a natureza, na reconstrução da realização humana, por meio da via política comunal
5.3. O sujeito emancipado de Marx, a insurgência e a via da desobediência. Fugindo um pouco da proposta da Revolução do Proletariado, na legitimidade da greve e dos novos movimentos sociais para além do enquadramento convencional.
5.4. Uma releitura de Marx na ampliação do conceito de proletariado, para a construção de novos contornos da moral humana no sistema econômico, através da greve e dos novos movimentos sociais
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO A – CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAXA DE DESEMPREGO
ANEXO B – PAINÉIS SOBRE EMPREGO INFORMAL
ANEXO C – A BONANÇA DOS MILIONÁRIOS (OXFAM)
ANEXO D – CONCENTRAÇÃO DE RENDA
ANEXO E – NOTA METODOLÓGICA (QUADRO 2)
ANEXO F – OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO COMÉRCIO JUSTO
ANEXO G – PINTURA RUPESTRE
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